EDGAR ANDRADE, Empreendedor, fundador do Fab Lab Recife e sócio da Robolivre, falou sobre O futuro do consumo e a morte das marcas
Visão de futuro do consumo no mundo, como as pessoas vão consumir coisas daqui a 10, 20, 30 anos e o impacto da nova realidade para as marcas estiveram no foco da palestra "O futuro do consumo e a morte das marcas" que o publicitário Edgar Andrade, CEO do FabLab, comandou. E o recado deixado por ele foi bem direto: são poucas as chances de sobrevivência para as marcas que não acompanharem as transformações digitais e radicais em curso.
Diante de um público formado por integrantes de agências de publicidade, publicitários e anunciantes, Edgar abordou a necessidade de se entender que, no futuro próximo, as pessoas vão optar mais por compartilhar em detrimento do ter e acumular. Um cenário que vai impactar diretamente em vários modelos de negócio. Associado a isso, o publicitário ressalta o fato de as pessoas passaram a participar ativamente do processo de criação, personalizando cada vez mais, mesmo aqueles que hoje ainda fazem parte da indústria de escala.
"Estamos em um processo de transição no qual a criação passar a ser global e compartilhada, e a produção feita no âmbito local. Esse é um caminho inevitável e não tem como as marcas e o mercado publicitário evitarem que ele aconteça", sentenciou. E, entre as dicas apresentadas na exposição, o publicitário sugeriu que as marcas assumam um posicionamento e se conectem com conteúdos que sejam relevantes para as pessoas. "Há um novo jeito de interagir com o consumo e quem não perceber isso vai morrer", concluiu o CEO.